A louca veio me visitar hoje, no meu medo que tenho dos outros. Daqueles que não posso prever a reação, que não posso calcular o próximo passo...
Ela me disse para não dizer o que quero dizer a dias. Disse que não posso magoar ninguém, que tenho que sorrir e não me lamentar.
Mas para que adiar o que já foi decidido, o que já está morto e enterrado em algum canto escondido da memória?
Ando devagar, respiro, penso em coisas boas...
Vejo disimulações, penso em fugir, mas a louca me segura! Ela nunca quer o que eu quero.
Ela segura vasos, que eu quase derrubo. Como ela pode suportar?
Por acaso virei serviços gerais?
Não sei bem o que ela quer me amolando a esta hora, mas vou pôr ela lá longe... Para que ela não quebre nem os vasos, nem as cadeiras, nem os celulares e nem as saboneteiras... AMÉM!
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