20 de setembro de 2010

Família, família

A gente já ensaiou umas 100 vezes um post sobre o tema, mas não rola. São tantas as situações, temos tanto o que dizer, que começamos e paramos. Não por não ter por onde começar, mas a dificuldade é mesmo como terminar, porque não há um ponto final. Não ainda, o que é uma pena.



Gosto daquelas frase de caminhão tão sinceras, tipo: "a sogra perfeita está a 7 palmos da terra" ou quem sabe um "Deus me livre da minha sogra se chamar Esperança, porque é a última que morre".


Se no popular é assim, então, que tal o meu padre favorito num dos dias mais importantes da minha vida (meu casamento)? Ele perguntou quem é a mãe do noivo, o pavão se aprumou levantando a mão e indicando que ao lado era o pai (que bom que não era o amante, né?). Daí, com toda a sua sabedoria de páraco ele explicou que o que acaba com um casamento não é a falta de amor, é a língua das pessoas.


Eu adorei, a platéia (meus convidados) amaram... mas acho que a mensagem não foi ainda compreendida pela receptora da mesma. Do contrário a pessoa não ficaria se enfiando em minha casa sem ser convidada e nem, tãopouco, ficaria convidando a parentada para ir lá.


Eu juro que não reclamo de bobeira. Eu teria uns cinquenta mil exemplos para dar, mas vou me ater aqueles que mais me marcaram.


Quando comecei a namorar, tentei fazer amizade com a dita. Tipo minha mãe é uma sogra bem razoável, porque a mãe do meu namorado (meu único namorado sério na vida inteira) não seria?


Daí, que ela adorava falar mal dos outros pra gente, minha mãe, tão boba quanto eu, ouvia tudo e ficava colocando panos quentes, no estilo "somos todos cristãos".


Eis que um dia a naja se mostra, afinal, nenhuma mentira dura para sempre (Amém!). Convidei a família toda para ir passar o final de semana em nossa casa de praia. Minha mãe achou melhor não ir ninguém da nossa parte, para eu já ir sentindo o clima em família e mostrar que sou grandinha e não precisava me esconder embaixo da saia dela. Me enchi de coragem e fui ser a melhor anfitriã que a minha mãe poderia querer.


Eu e minha cunhada (que é uma santa) cuidamos de tudo... da arrumação às refeições da família. Na boa intenção de deixar a dita descansar e aproveitar o clima praiano. Aproveitei para dizer que o filhinho dela (que ela sempre dizia que não sabe fazer nada e que se não empurra encalha na vida) ajudou a minha mãe a pintar a casa um mês antes desta viagem. Veja, ele ajudou!!!


Bom, a cretina mal educada... teve a coragem de dar um chilique e jogar na minha cara que eu, minha mãe e toda a minha família abusávamos da boa vontade do filhinho dela e que eu não ia roubar o filho dela!!!


Eu fiquei pink e aprendi a nunca mais dar as costas para esta naja. Afinal, se fala mal dos outros, fala mal de mim, certo? E o mais irônico? Eu estou casada com filhinho dela e esperando nosso primeiro filho!


Agora, estamos na fase dos convites que eu nunca fiz. A amiga do coração e a falsa parenta no meu casamento, porque o meu marido não quis comprar a minha briga. O tio que nem ela gosta de receber, entalado na minha garganta em pleno sábado de manhã... (pelo menos o cara é bem educado e consegue manter uma conversa interessante por 1h). E a próprias visitas dela sem meu consentimento.


Minha mãe ajudou a gente a limpar o ap uma porção de vezes até a reforma terminar, esperou o pessoal entregar e montar os móveis ínumeras vezes, rejuntou meu banheiro bem recentemente e só foi na minha casa para uma visita social uma vez!


A outra que come sujando o meu porcelanato, nunca levantou para lavar um copo, quem dirá para uma faxina com cândida e escovão...


Olha, isso é só o que eu passo, mas posso garantir que as outras alimentadoras também sofrem com este tema, por assim dizer.


Alguém na blogosgera será que já encontrou uma antídoto para este mal?

3 comentários:

Anônimo disse...

Meu Deus...kkkkk adorei

Anônimo disse...

digo o mesmo!!! dô anônimo aí de cima! ou de baixo!

Priscila disse...

eu diria que precisamos de um atirador profissional...kkkkkk
ou melhor...precisamos de chumbinhos...kkkkkk