2 de junho de 2011

Socorro, tem uma doida aqui dentro...

by http://conversapramae.blogspot.com/
Quando nasce um bebê, nasce uma mãe e morre a pessoa sensata que habitava no corpinho desta.
Explico: depois do nascimento do Caio virei especialista em alergia e em puericultura. E, agora, vejo o mundo com outros olhos, porque agora sou mãe de família, oras bolas!
Daí, que meu seriado preferido de todos os tempos (Lost foi muita decepção, então, deleta ele da lista), Glee, se tornou objeto de minha profunda reflexão nos últimos dias. Além de musiquinhas inocentes, não é que o seriado faz uma certa apologia ao homosexualismo?
Antes do Caio, eu juro que torcia para o Kurt achar alguém e ser feliz, mas depois de descobrir que a Santana ama a Brittany, fiquei careta e achei chocante os beijinhos do Kurt e do Blaine no episódio que foi exibido ontem, na Fox.
Será que estou ficando louca?
Outra coisa que me deixa meio assustada comigo mesma, às vezes, é a subita paranóia de que alguém pode roubar meu bebê.
Desisti do adesivo de "família feliz" na traseira do carro, não publico fotos dele aqui no blog, limitei o acesso as fotos dele no Orkut e o máximo de distância que fico dele é até onde os olhos possam alcançar... pode parecer (e é!!) piração, mas a gente escuta tanta coisa por aí, né?
Semana passada fui fazer meu exame demissional e aproveitei que iríamos para região da Paulista para colher o exame de sangue dele. Até aí tudo normal, né?
Bem, demoraram à beça para me atender no ambulatório da empresa e, quando fui dispensada, me esqueci que estava com vontade de fazer pipi. Edu estava super atrasado para o trabalho, me deixou na frente da clínica com o bebê.
Então, que estava só eu e o Caio e o xixi batendo na porta... imagina segurar até a ZL? Não ia rolar...
Deixei a bolsa no chão, meio escondida, debaixo do banco da sala de espera, fui com o bebê no colo até o banheiro. Fiz tudo magicamente com uma mão só, mas fiquei devendo fechar o botão da calça jeans.
Assim que deitei o Caio na maca para que a atendente colhesse o sangue dele, suspirei: ainda bem, assim assim posso fechar o botão, antes que o zíper abra e eu pague mico...
A atendente com seus ouvidos muito bons, me perguntou porque estava dizendo aquilo. Daí, expliquei da peripécia de ir no banheiro segurando um bebê no colo... E ela: mas por que você não pediu para uma de nós (as atendentes de coleta) segurarmos ele?
Como é que eu podia responder a verdade?
Disse que fiquei com vergonha de pedir e desconversei... acho que até fiquei vermelha de pensar que não pedi por medo de alguém raptar o meu filhinho!! rsrsrs

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