9 de setembro de 2008

Do outro lado

Pensei que seria eu a dona de tudo.
Ocupada com as verdades nossas do dia-a-dia ou com qualquer outra coisa que consumisse o tempo, mas o que me sobrou foram caixas vazias, ações mecânicas e isentas de pensar.
A que ponto chegamos!!! Às vezes, me envergonho da paga por tais atos levianos... mas e se a culpa não é minha?
E se eu quisesse mais do que isso e o mundo não ecoasse meus anseios?
Escolhas erradas, medos (de quê?) e angustias infundadas.
O fato é que me guiei até este ponto, única responsável e, por isso mesmo, me debato nesta jaula, buscando uma saída.
Eu quero mais, eu posso e, me aguarde, logo mais estarei do outro lado.
Daquele lado que sonho e espero estar todos os dias quando acordo.

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